segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mapa Conceitual

Pesquisado no dia 21/10/2011
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/tutoriais/trilha-antiga/mapas_conceituais/paginas/tutorial_indice.ht


De acordo com a Wikipedia O mapa conceitual, foi originalmente baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel. A aprendizagem pode ser dita significativa quando uma nova informação adquire significado para o aprendiz através de uma espécie de ‘ancoragem’ em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo. Na aprendizagem significativa há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam. À medida que o conhecimento prévio serve de base para a atribuição de significados à nova informação, ele também se modifica. A estrutura cognitiva está constantemente se reestruturando durante a aprendizagem significativa. O processo é dinâmico; o conhecimento vai sendo construído.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_conceitual


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quem é o dono da Internet?


Quem nasceu no final da década de 80 não sabe o que é viver sem e-mail, mensagens instantâneas, redes sociais e Web. Em seus primeiros passos no mundo da informática, a primeira geração brasileira pós-ditadura já estava conectada ao mundo inteiro pela Internet e tinha acesso a mais informação que seus pais, avós e professores jamais tiveram. Sistema criado em 1969 para conectar quatro computadores militares com sistemas operacionais diferentes, a Internet foi liberada comercialmente no final da década de 80 (no Brasil ela chegou em 1995) é hoje um conjunto de dezenas de milhões de computadores interligados por meio de linhas telefônicas, cabos de TV, fibra ótica e satélites.

Cada um desses computadores ligados à Internet faz parte de uma rede. Ao conectar-se via modem (pode ser modem a cabo, modem para conexão discada ou modem ADSL) ao seu provedor de serviços de internet, por exemplo, você passa a fazer parte da rede deles, que, por sua vez, conecta-se a uma rede maior e torna-se parte dela. A Internet é simplesmente uma rede de redes grandes, médias e pequenas.

Apesar de a Internet não ter um dono específico, ela é monitorada e mantida pela Sociedade da Internet, uma organização sem fins lucrativos que supervisiona a formação de políticas e protocolos que definem como usamos e interagimos com a Internet. Isso não significa que alguém está sentado diante de um computador central olhando tudo o que acontece na Internet e decidindo que tipo de informação circula na rede. Na verdade, essa entidade cria um sistema de regras e vocabulários padrão que permitem que as diferentes redes conversem entre si.

Sem essas regras, chamadas de protocolos, essas redes de computadores falariam idiomas diferentes e não se entenderiam. Outras empresas foram criadas para supervisionar a infraestrutura da Internet. A organização internacional IETF (Internet Engineering Task Force), por exemplo, é composta de vários grupos de trabalho que se concentram cada um, em um assunto específico para manter a arquitetura e a estabilidade da rede. E a empresa Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann) é quem administra o sistema de nomes de domínios da Internet conhecidos como DNS. Cada computador conectado à Internet faz parte de um domínio e tem um endereço exclusivo na rede (IP address).

A Icann é quem associa esse número específico ao nome de domínio. Quando você navega na Web ou manda um a mensagem de e-mail, está utilizando um nome de domínio – aquela parte da url que vem depois do www ou depois do sinal @ num endereço de e-mail, como www.uol.com.br ou @gmail.com. Para que sua mensagem chegue ao destinatário ou para que a página do site que você busca seja carregada no seu navegador, esse nome de domínio precisa estar associado a um número, caso contrário, sua mensagem não chegará nunca ao destino. É exatamente isso que a Icann faz.

Nomes como “howstuffworks.com”, são facilmente lembrados pelas pessoas, mas não ajudam em nada as máquinas. Todas elas usam endereços de IP para se referirem umas às outras. A máquina a que as pessoas se referem como "www.hsw.com.br", por exemplo, possui o endereço de IP 216.183.103.150. Toda vez que se usa um nome de domínio, os servidores de domínios da internet (DNS) estarão traduzindo os nomes de domínio legíveis em endereços de IP reconhecidos pelas máquinas.

Nenhum governo ou empresa pode se considerar dono da Internet. Ninguém pode ser considerado dono do sistema inteiro, da mesma maneira que acontece com o sistema de telefonia. Por outro lado, milhares de pessoas e empresas são donas da Internet. A Internet consiste de várias partes diferentes e cada uma delas tem um dono, por exemplo:

Provedores de Serviços de Internet – donos da rede física que transporta o tráfego da Internet entre sistemas de computadores diferentes (backbone da Internet). Podem ser operadoras de telefonia como a Embratel e a Telemar, entidades como a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) e empresas de telecomunicações, como a Comsat Brasil ou a Impsat.

Pontos de Troca de Tráfego (IXPs) – várias empresas e organizações sem fins lucrativos administram essas conexões físicas que interligam os backbones.

Redes de computadores – se fizerem parte da Internet, têm donos. Os provedores de serviços têm sua própria rede, muitas empresas têm sua rede local, os governos têm sua rede. Cada uma dessas redes é uma parte da Internet e, ao mesmo tempo, uma entidade separada. Dependendo das leis locais, os donos dessas redes podem controlar o nível de acesso dos usuários à Internet, como na China. Até mesmo você que está lendo este artigo é dono da Internet. Você tem um aparelho para se conectar, não é mesmo? Pois esse aparelho faz parte de um sistema interligado, tornando-o proprietário de uma pequenina parte da Internet.

Como você pode ver, a Internet não tem um dono principal, mas os donos de cada uma das partes da rede podem influenciar no modo como ela funciona. Embora sua estrutura seja cuidadosamente desenvolvida e mantida, o conteúdo real da Internet continua a ser um espaço virtual que todos conhecemos e com o qual nos acostumamos.


Para saber mais, leia o artigo do ComoTudoFunciona.


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Mais sobre a Internet:


• Como funciona a infra-estrutura da Internet

Como surgiu a Internet?

Como funciona o DNS

Como funciona a Arpanet

Como funciona a censura na Internet

Como funcionam os roteadores

Por que alguns web sites incluem o “www” em sua url e outros não?

O que é um endereço IP?

terça-feira, 28 de junho de 2011

WebQuest

WebQuest

A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.
O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos. Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.
Pelas WebQuest, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região. Desse modo, as WebQuest utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.
Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest:

Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.
Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).
Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.
Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.
Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.

Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.
Desse modo, as WebQuest utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.
Orientações para construção de uma WebQuest
A proposta de trabalho de uma WebQuest implica certas considerações por parte dos professores para a sua construção:

Tempo
- Qual é o tempo que podemos dedicar para atividade?
- Quanto tempo estimamos para cada etapa da atividade?

Recursos
- Dispomos de computadores necessários na escola?
- Possuímos conexão com Internet?
- Os alunos possuem computadores em suas casas?

Participantes
- Qual a idade dos alunos? Quantos são?

Organização
- É mais proveitoso que o trabalho seja realizado individualmente ou em grupo?
- Qual será o número de integrantes de cada grupo?

Temática
- Que tema do currículo queremos ensinar?
- Trabalhamos só com conteúdos de nossa disciplina ou realizaremos um trabalho interdisciplinar?

Atividade
- Construiremos essa atividade para: dar início a um novo tema, avaliar o progresso dos estudantes na aprendizagem de um tema já apresentado ou articular uma seqüência de conteúdos que trabalhamos?

Informação
- Na seleção do material para os alunos trabalharem, levamos em conta os critérios de validação de informação da Web?

Exposição
De que maneira queremos que, na finalização da atividade, os estudantes apresentem seus aprendizados

Existem várias WebQuest já construídas na Web, e você também pode construir a sua. Confira algumas sugestões de sites sobre WebQuest:
Webquest Aprendendo na Internet
http://www.webquest.futuro.usp.br

Senac Webquest
http://webquest.sp.senac.br

Uma webquest sobre webquest
http://www.vivenciapedagogica.com.br/webquest/equipe

Wikipédia – Webquest
http://pt.wikipedia.org/wiki/webquest

PHP Webquest - ferramenta para criar WebQuest
http://www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/index.php

Instant WebQuest - site para criar e hospedar WebQuest (em inglês)
http://www.instantprojects.org/webquest/main.php